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sábado, 3 de março de 2012
Driver San Francisco
Driver: San Francisco" é uma das surpresas do ano. Era esperado mais uma bomba da franquia, como aconteceu em "Driv3r" ou em "Parallel Lines", mas não. A produtora Reflections acertou a mão e criou uma história interessante, mesmo sendo meio doida, recheou a cidade de desafios secundários e as missões principais são bem variadas.
O jogo só desaponta por não ter um tratamento visual mais bacana com as batidas e
com a interface irritante para disputas online. Dessa vez a série voltou a ser divertida e merece ser jogada por quem gosta de games de corrida com um pé fora da realidade.
John Tanner é um policial da cidade de São Francisco que acaba ferido durante uma perseguição a um criminoso barra pesada - Jericho. O homem da lei acaba coma e enquanto está em um leito do hospital ele começa a sonhar que resolve crimes usando um poder especial que permite que ele controle a mente e o corpo de outros motoristas da cidade.
Ele salta em carros e pega carona em uma aventura no qual ele deve não só descobrir o paradeiro de seu rival, mas também fazendo loucuras atrás do volante.
■A história é legal
No início era fácil torcer o nariz para "Driver: San Francisco", afinal, a premissa não era lá grandes coisas: John Tanner, o protagonista de alguma forma mágica “pulava” de carro em carro para cumprir seus objetivos. Antes do jogo sair, era dito que Tanner tinha poderes paranormais, ou que era um fantasma: algo tão fora da realidade da série que acabou virando motivo de piada.
O problema é que ninguém tentou explicar a história do jogo de uma maneira eficiente. Acontece que Tanner não faz nada disso 'de verdade'. O herói está em coma em uma cama de hospital ouvindo um noticiário da TV. E tudo o que acontece na TV, causa um reflexo na mente do policial que imagina que consegue resolver os crimes exibidos na telinha.
Nesse delírio, ele vai atrás de Jericho, o bandido que o colocou em coma e ameaça fazer um ataque terrorista na cidade de São Francisco. Tanner sonha que tem o poder de invadir o corpo e a mente de outros motoristas e tenta encontrar o meliante resolvendo os mistérios e perseguindo seus comparsas.
Dessa forma, sabendo que tudo se passa dentro de um delírio comatoso, a história não parece tão boba e a aventura se torna mais agradável para o jogador. E o clima de filme policial deixa as coisas ainda mais interessantes do que ficar apenas correndo como um doido pelas ladeiras da cidade.
■Variedade de missões
'Armado' com o poder de tomar o corpo das pessoas, Tanner flutua pela cidade de São Francisco e escolhe um carro. Ao entrar naquele veículo ele pode cumprir diversas missões, como apostar corridas, assustar professores de autoescola, destruir cartazes de propaganda e por aí vai.
O divertido é que a produtora Reflections se esforçou mesmo para criar muitas missões paralelas. Algumas são divertidas, como saltar pela ladeiras ou levar um passageiro para um ponto distante da cidade usando apenas becos e ruas sem trânsito. Outras são mais desafiadoras, como fugir de uma gangue usando um caminhão cegonha cheio de carros que não podem ser danificados.
No final das contas, fica claro que o jogo foi feito apenas para divertir e não tem a pretensão de se tornar um game do ano.
■Usar poderes para cumprir missões
A habilidade de Tanner pode ser usada de diversas maneiras interessantes, como bloquear ruas, encontrar atalhos, bater de frente com um adversário. Assim que o botão que ativa o poder é ativado, o tempo fica mais lento e o jogador pode procurar um ‘alvo’ próximo. Pode ser um ônibus, um caminhão de combustível ou mesmo um carro pequeno, mas sempre tem algum veículo que pode ser usado ali por perto.
Além de poder trocar de carro de um jeito ou de outro, é possível usar turbo para ganhar velocidade ou ainda dar um encontrão no adversário, causando um dano enorme na lataria. O jogo é bem ágil e essa mecânica deixa as coisas mais divertidas.
■Rachas na rede
O modo online tem potencial para ser divertido, por mais difícil que seja encontrar partidas online. Antes de cada prova é dado aos jogadores uma pequena tarefa, como manter a o velocímetro acima de um determinado valor, bater em um carro ou correr até um ponto no mapa. Quanto mais alto no grid de largada, mais vantagens, como uma barra maior de turbo, por exemplo.
As disputas vão desde os tradicionais rachas na avenida principal da cidade ou mesmo perseguir um veículo até preencher a barra. Se é divertido fazer isso sozinho na aventura, brincar assim com outras pessoas fica ainda mais emocionante.
http://youtu.be/qn8h_Pw55_E
Sistema operacional: Windows XP / Vista / Seven;
Processor: Intel Pentium, 3 GHz
Memória: 1GB
Placa de vídeo: Nvidia GeForce 8600 / Radeon HD 2600 256 MB
Espaço livre no disco rígido: 10 GB.
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