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sábado, 7 de agosto de 2010

Battlefield Bad Company 2

O jogo coloca-nos na pele de Preston Marlow, soldado norte-americano recentemente ingressado no pelotão B-Company, também conhecido como Bad Company. Como camaradas de armas tem um inacreditável trio de personagens, responsáveis por estabelecerem diálogos quase surreais nos momentos menos próprios. A acção decorre em território da Federação Russa, que se encontra em guerra aberta com os Estados Unidos da América. E se no início tudo gira à volta desse conflito, não são necessárias muitas horas de jogo para que... bom... e mais não dizemos para não estragarmos a surpresa. Mas acreditem que de heróis os protagonistas de Bad Company não têm nada. Passando para a mecânica, à primeira vista este novo Battlefield poderá parecer apenas mais um FPS. Mas a realidade é diferente. Graças ao motor de jogo Frosbite, o nível de destruição presente é algo nunca antes visto num shooter na primeira pessoa, facto que altera por completo a estratégia habitualmente utilizada para se avançar nos cenários. Isto porque um explosivo bem aplicado faz ir pelos ares paredes, tectos, árvores, portas, caixotes, sacos de areia, etc, etc, etc. Queremos com isto dizer que poucas são as protecções indestrutíveis colocadas no terreno de combate. A aposta na destruição de “barricadas” faz-se sentir em todos os momentos de Bad Company, bastando reparar no facto de terem sido colocados bidões de gasolina e caixas de explosivos junto a tudo quanto é local e edifício. Ou seja, basta uma singela bala para se criar uma “porta” extra na mais sólida das paredes. Uma delícia. Determinados objectos, aparentemente “frágeis”, mantém-se de pé após terem sido atingidos por armas de grande potência, o que não deixa de ser estranho no meio de tanta destruição. São poucos... mas acontece. De qualquer maneira, estamos perante uma boa lufada de ar fresco num género que poucas alterações tem apresentado ao longo dos últimos tempos. Um desperdício é o facto de não termos qualquer controle no que toca às acções dos nossos camaradas de armas, que, para além de não serem um ícone de inteligência artificial, têm o condão de serem imortais... literalmente. A esta característica junta-se o facto de termos à disposição uma seringa milagrosa, que cura rapidamente todos os ferimentos, elevando ao máximo a energia vital do protagonista. Para facilitar ainda mais a situação, apresenta-se ao serviço na forma de quantidades infinitas, podendo ser usada com poucos segundos de diferença. Queremos com isto dizer que é extremamente fácil escaparmos às garras da morte. E mesmo quando vamos ao encontro do Criador e escolhemos continuar o jogo, entramos em cena no momento em que fomos abatidos, não sendo necessário repetir as acções realizadas antes de morrermos. Digamos que as facilidades apresentadas são muitas, o que retira alguma emoção à experiência de jogo. Ou seja, no caso de morrermos não há grande problema, pois as contrariedades causadas pela inaptidão são poucas... para não dizer nulas. Configuração mínima Processor: Core 2 Duo @ 2.0GHz Main memory: 2GB Graphics card: GeForce 7800 GT / ATI X1900 Graphics memory: 256MB OS: Windows XP

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