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sexta-feira, 29 de janeiro de 2010

Avatar

"James Cameron's Avatar: The Game" foi lançado duas semanas antes da estreia mundial do filme. Assim, dá para imaginar que o jogo funcione como uma grande introdução ao universo de Cameron e tenha mais tempo para explicar detalhes e sutilezas da mitologia. Grande engano. O game apresenta o usuário ao herói Ryder, um soldado que ficou congelado durante cinco anos em animação suspensa para chegar até o planeta Pandora, único lugar onde é encontrado um raro tipo de mineral que interessa aos terráqueos. O lugar é revestido por uma vegetação vasta e exótica, habitado por criaturas bizarras e defendido por humanóides azuis de três metros de altura chamados de na'vi. É mais ou menos o que o jogo se dá ao trabalho de explicar. O resto deve ser descoberto no filme ou na enciclopédia em texto no menu de opções. Não há uma narrativa consistente e as poucas pistas são dadas durante as missões. Assim, a teoria do que são os tais avatares do título não é apresentada e o que dá para pescar logo de cara é que Ryder é um dos poucos capazes de ter sua mente transferida para essas espécies híbridas de humanos e na'vis. Com elementos de ambas as raças, o uso do avatar acaba dividindo Ryder e o jogador é colocado em um dilema: o de continuar servindo as tropas humanas ou de se rebelar para defender o território dos na'vi. Se a primeira opção for escolhida, o game se foca no esquema de tiro em terceira pessoa como de "Gears of War" ou similares; se a segunda chamar mais a atenção, o jogo se volta para um estilo de pancadaria com armas que lembra vagamente títulos como "Dynasty Warriors".4 Giga.

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